sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Educação: Preguiça ou dificuldade de aprendizagem?

Maria Irene Maluf
Maria Irene Maluf (pedagoga, especialista em psicopedagogia com experiência na área de Educação Regular e Especial, com ênfase em Psicopedagogia)
No final de um semestre escolar, quando analisam o aproveitamento acadêmico de seus filhos, algumas famílias se vêem frente de um  problema inquietante. As razões são muitas e todas elas compreensíveis.
É natural que em algum momento dessa análise surja a preocupação com a adequação do desenvolvimento da criança, caso esta, mesmo que se dedique aos estudos com constância, não consiga  se sair bem nas avaliações escolares. Mas aparece também e muitas vezes, uma clara apreensão devida tanto ao  desinteresse do filho pela aprendizagem formal quanto à aparente dificuldade deste se adaptar às exigências da escola,  a obedecer  ao calendário para entrega de pesquisas e lições, a se preparar convenientemente para as provas e até de conservar o material em ordem. Esses e muitos outros exemplos são motivos para  inquietações que  acabam gerando um ambiente de desentendimento familiar e sofrimento para a criança.
É comum se ouvir dos pais, que até entenderiam as notas abaixo da média obtidas pela criança, se esta tivesse "algum problema", como se apresentar qualquer um dos comportamentos acima já não constituísse uma razão  válida para se procurar com a origem da questão, pois o resultado final é o mesmo: baixa auto-estima, dificuldade de socialização, prejuízos crescentes na aprendizagem e fracasso escolar. E tudo com um agravante que não se pode esquecer: o tempo apenas aumenta esses problemas, os acumula e solidifica , quando não termina por afastar totalmente o jovem da escola, de oportunidades futuras de trabalho, do  crescimento pessoal , profissional e social.
É claro que existem crianças e mesmo adultos que sempre apresentaram maior interesse pelas questões do conhecimento e outros que preferem se dedicar a atividades artísticas, esportivas, ao comércio, etc Mas frente às necessidades fundamentais de aprendizagem de nossa cultura, como o ler, o escrever e o contar, às exigências sociais básicas, não há como escapar da escolaridade  fundamental, mesmo também por que é obrigatória por lei.
Assim, a criança não conseguir obter ao menos a média mínima para aprovação, já preocupa  e muito ao final do primeiro semestre. Resta pensar nas causas e providenciar a solução e aí é que aparecem as questões mais conflitantes.
Se a criança não tem problema de aprendizagem, por que não estuda? Preguiça, má vontade, falta de responsabilidade, costumam ser as razões apontadas. Mas por detrás desse desinteresse aparente existe sim uma questão que precisa de cuidados: a falta de  motivação pelo saber.
É normal as pessoas gostarem de ser elogiadas e apreciadas por sua inteligência e por serem bem sucedidas. E tenho constatado nestes  trinta anos de profissão, que uma parte expressiva desses casos onde as crianças parecem indiferentes ao sucesso escolar, se deve a atitudes e exemplos que elas têm dentro de casa,  da  falta  de informações sobre o que se espera dela e o quanto é importante para a família e para ela própria o bom aproveitamento escolar. Crianças não desenvolvem a auto-estima necessária para desejar sempre alcançar o sucesso, se não sabem o que devem fazer quando fracassam e são criticadas ou castigadas continuamente por isso.
Crianças  desmotivadas apresentam comportamentos de frustração, ansiedade e desorganização, pois o insucesso constitui um processo paralisante: todos sabemos que após duas ou três experiências desastrosas, as pessoas saudáveis procuram se resguardar, evitando um novo contato desagradável e penoso com aquilo que gerou o fracasso.
Além de tudo que foi exposto , crianças e jovens com alguma dificuldade real  de aprendizagem muitas vezes também são acusadas de "preguiçosas" e é freqüente notarmos na avaliação psicopedagógica, as conseqüências calamitosas que essa situação gera no seu desenvolvimento afetivo e intelectual.
Conversar freqüentemente com o filho e com seus professores sobre seu desempenho escolar é um primeiro passo na tentativa de prevenir e até resolver esses impasses, de verificar causas e planejar soluções. Mas se a situação se agravar e persistir, um profissional especializado em psicopedagogia deve ser consultado, pelo bem estar e crescimento saudável da criança e do jovem.
Acessado em 30/08/2015 http://www.irenemaluf.com.br/livros.asp

VAMOS REFLETIR — O que a autora quer dizer com a frase: “Crianças  desmotivadas apresentam comportamentos de frustração, ansiedade e desorganização, pois o insucesso constitui um processo paralisante” ?

ANÁLISE DE ©Marc Fortuna:
Através desta afirmação, a autora diz que muitas vezes o educando não recebe estímulos positivos de seus familiares e pessoas próximas, incentivando-o a se dedicar nos estudos e valorizando cada sucesso do mesmo. Ao contrário, além de não o incentivarem no momento certo, acabam reforçando um estímulo negativo, chamando-o de preguiçoso e diminuindo ainda mais a sua alto estima, condicionando-o ao sentimento de derrota e o afastando cada vez mais do prazer do aprendizado.

quarta-feira, 16 de março de 2016

As Tecnologias na Escola de Hoje

Marc Fortuna (*)
A utilização das TICs — Tecnologias de Informação e Comunicação em ambiente escolar como mecanismos de apoio ao ensino-aprendizagem são essenciais nos dias atuais, tendo em vista que a "competição" pelo interesse do educando fora do ambiente escolar (televisão, internet, videogames etc) é muito ampla.

Além dos equipamentos tecnológicos como computador, lousa digital, datashow, GPS, filmadora, câmara fotográfica, aparelho DVD etc, que o professor pode usar em sala de aula, são inúmeros os software educacionais existentes que colaboram e enriquecem o conteúdo curricular de qualquer matéria de ensino. Para exemplificar, um professor de geografia pode introduzir em suas aulas sobre mapeamentos e posições geográficas, o uso de GPS, assim como o professor de inglês pode se utilizar de recursos áudio visuais para reproduzir músicas ou vídeos em inglês a serem trabalhados com os alunos com o auxílio de equipamentos eletrônicos.

Todavia, nesse novo formato de vivenciar a Educação escolar, o papel do professor é super importante, razão pela qual torna-se essencial a constante reciclagem dos conhecimentos docentes para se ter domínio, além dos campos de conhecimento ministrados, do uso de tais equipamentos.

Obviamente isso não significa que o computador substituirá o livro didático ou o caderno, mas sim, será mais um instrumento facilitador no processo educacional. E nesse processo, o professor passa a assumir uma função de mediador pesquisador; ou seja, precisa estar em constante atualização, aprendendo enquanto ensina, facilitando a interação entre os estudantes e a interação entre estes e as novas tecnologias.


Marc Fortuna ( * ) Jornalista (MTb 64.873-SP), poeta, escritor, cronista, compositor, escritor.

2ª Edição do Domingo Saudável em Itanhaém acontece neste domingo

A 2ª edição do programa "Domingo Saudável", mais um importante programa social realizado pela Prefeitura de Itanhaém, acontece neste domingo (20/03), às 08h, na Nova Orla — Boca da Barra. Atendimentos relacionados à prevenção e qualidade de saúde, atividades esportivas, artísticas e culturais, atividades de lazer para crianças e adultos e muito mais fazem parte deste programa que é considerado um exemplo para outros municípios.

Confira a programação e participe com sua família !

sábado, 12 de março de 2016

Retorno ao Rotary Club Itanhaém

Em 11/11/2012 ingressei à família rotariana e durante o período em que lá estive, sempre levei ao pé da letra o princípio "dar de si sem pensar em si", princípio esse que levei comigo para todos os aspectos de minha vida. Após algum tempo, por questões de cunho pessoal, precisei afastar-me de minhas atividades rotarianas.

Com muito orgulho e sabedor da responsabilidade que me aguarda, estou retornando ao Rotary Club de Itanhaém na solenidade de posse minha e alguns outros novos membros a ser realizada na noite de hoje (12/03/16).

Ratifico meu profundo carinho e estima a todos os meus companheiros rotarianos, em especial à minha madrinha Katia Doenz e à nossa PresidenteMaly Trovatti Castro, reafirmando que estou pronto para SERVIR como tão bem o fazem todos os nossos demais companheiros dessa grandiosa instituição internacional.