terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Política de Gente Grande


Não aprendi a fazer política em Itanhaém... a política está em meu sangue e desde pequeno, cresci no meio político em São Paulo, fazendo política de gente grande. Quem já leu minha biografia política na net e quem de fato me conhece, sabe que a vaidade política não faz parte de meu dicionário: quem sabe faz e quem mostra é porque fez e tem o que mostrar. 

Política de cidade grande é diferente das praticadas em cidades pequenas, mas não deveria ser assim. O universo político sempre fez parte de meu dia-a-dia tanto em São Paulo quanto na Inglaterra, durante os mais de 10 anos que lá morei. Metade de minha vida foi ligada a um único partido político, o PMDB, o qual tive a honra de ter minha ficha de filiação abonada pelo saudoso Dr. Ulysses Guimarães e também a responsabilidade de presidir o partido em minha cidade e a Fundação Ulysses Guimarães no Litoral Sul e Vale do Ribeira por quase 2 anos consecutivos. 

Pelo fato de ter em minha criação, desde pequeno, o entendimento teórico e prático da arte política, procurei aprender sempre mais com todos que estivessem dispostos a ensinar ou que tivessem o que ensinar. Militamos em siglas, mas não somos siglas. Somos cidadãos politizados divididos em grupos político-partidários democraticamente formados, ideologicamente individuais, mas com o objetivo comum de proteger a democracia, a soberania nacional e os direitos constitucionais dos cidadãos. 

Por entender que todos os partidos políticos, grandes ou não, representam uma parcela da população, e que todo cidadão ou grupos precisam ser representados para que a cidadania seja realizada em sua plenitude, sempre mantive um excelente relacionamento e vínculos de amizade com parlamentares e representantes de diferentes legendas partidárias. Este é o meu modo de ser e de pensar e manterei essa minha postura. 

Sou leal aos meus princípios, sou digno com os meus pares e sou generoso com os meus adversários. Mas como homem público, mesmo sem mandato, acredito que o respeito, a compreensão e a amizade são valores que não devem e não podem ser medidos por siglas partidárias ou por momentos político-eleitorais. Minhas decisões e ações são tomadas com serenidade e com a certeza de estar fazendo o que acho certo, mas sempre respeitando os caminhos de todos os demais, mesmo que esses caminhos não sejam os meus. 

Meu nome é Marc Fortuna... e eu acredito sempre que o amanhã poderá ser melhor, se colocarmos de lado nossa vaidade como indivíduos e vestirmos-nos com o manto da vida pública, colocando de lado nossas diferenças e unindo nossas energias em busca do bem comum de nosso povo. 

Eu respeito a todos, mas quero lembrar-lhes que o respeito é uma via de duas mãos... é assim que é feita a política de gente grande !

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